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Texto com 291 palavras
Nem todas as pessoas sentem facilidade em falar “não”, seja por medo de causarem algum constrangimento, seja por receio de desagradar o outro.
Porém, mais importante do que driblar o desconforto está a necessidade de estabelecer um limite claro entre o que você aceita ou não. Evitar pronunciar-se é colocar-se à mercê do desejo e das decisões alheias.
E, assim como é importante saber dizê-lo, é absolutamente indispensável saber ouvir o “não”, especialmente quando o assunto é assédio ou importunação sexual. Mesmo quando não há violência ou grave ameaça, o “não” precisa ter força de parar imediatamente um ato.
Há alguns anos a importunação sexual deixou de ser só contravenção penal e passou a ser considerada prática criminosa, com pena de prisão de 1 a 5 anos. Passar a mão, apalpar, roubar um beijo, “encoxar” e outras investidas sem consentimento não podem ser encaradas como naturais. Quem cruza esses limites está infringindo a lei e deve ser denunciado.
Assédio ou importunação sexual não são formas de paquera. Cantadas ofensivas, além de desrespeitosas, podem causar angústia, sobrecarga emocional, medo, ansiedade, raiva, entre outros.
Isso vale, inclusive, para relações de longa data. Ninguém é obrigado a fazer o que não deseja. Por isso, também nesses casos, o “não” precisa ser completamente respeitado.
Em uma sociedade que supervaloriza a satisfação imediata dos desejos, não são incomuns os desrespeitos, mesmo quando o “não” é bastante claro. Por isso, é importante que as pessoas conheçam seus direitos e se sintam fortes e capazes para dizer “não”, evitando os abusos e denunciando-os.
Dizer “não” é seu direito e está ligado a saber impor limites. Tentativas legítimas de se conectar com alguém passam, necessariamente, pelo filtro do respeito e do consentimento. “Não” é não. E ponto final.
#nãoénão #psicologiaparasermaisfeliz #importunaçãosexual #diganãoaoassédio #diganaoaviolenciacontraamulher #assédioécrime
Nem todas as pessoas sentem facilidade em falar “não”, seja por medo de causarem algum constrangimento, seja por receio de desagradar o outro.
Porém, mais importante do que driblar o desconforto está a necessidade de estabelecer um limite claro entre o que você aceita ou não. Evitar pronunciar-se é colocar-se à mercê do desejo e das decisões alheias.
E, assim como é importante saber dizê-lo, é absolutamente indispensável saber ouvir o “não”, especialmente quando o assunto é assédio ou importunação sexual. Mesmo quando não há violência ou grave ameaça, o “não” precisa ter força de parar imediatamente um ato.
Há alguns anos a importunação sexual deixou de ser só contravenção penal e passou a ser considerada prática criminosa, com pena de prisão de 1 a 5 anos. Passar a mão, apalpar, roubar um beijo, “encoxar” e outras investidas sem consentimento não podem ser encaradas como naturais. Quem cruza esses limites está infringindo a lei e deve ser denunciado.
Assédio ou importunação sexual não são formas de paquera. Cantadas ofensivas, além de desrespeitosas, podem causar angústia, sobrecarga emocional, medo, ansiedade, raiva, entre outros.
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