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Texto com 299 palavras
William Shakespeare, o famoso dramaturgo inglês, em uma de suas peças teatrais mais famosas, “Otelo, o Mouro de Veneza” (1603), escreveu sobre o ciúme doentio que Otelo sentia por imaginar que sua esposa, Desdêmona, era infiel.
Essa história (que não tem final feliz) dá nome à chamada Síndrome de Otelo, um transtorno mental ligado a um intenso ciúme, motivado por crenças falsas, irracionais e duradouras, com pensamentos delirantes e um desconforto tão grande, que pode levar a pessoa a um estado de paranoia.
O ciúme é uma emoção comum e que, em níveis normais, pode até ser visto como demonstração de preocupação e carinho. A própria palavra ciúme, que deriva do latim “zellumen”, que significa “zelo”, remete ao cuidado com a pessoa ou objeto que apreciamos.
Mas, quando se torna patológico, o ciúme pode gerar comportamentos injustificáveis de perseguição, invasão, violência e desrespeito. A pessoa passa a vasculhar os pertences do outro, controlar roupas, horários, exigir senhas, entre outras atitudes distorcidas.
Há um completo assombro com a possibilidade da infidelidade do parceiro, mesmo quando não há qualquer fundamento ou prova. E, no fim das contas, por provocar emoções negativas, como medo, insegurança, raiva e tristeza, o ciúme pode causar justamente o que mais se teme: o afastamento do outro.
É normal sentir ciúmes do parceiro quando suas ações e comportamentos mudam inesperadamente, ou quando é claro o interesse por outra pessoa. Mas, se você percebe que está em uma espiral de desconfiança sem fundamentos, pode ser necessário uma ajuda psicológica.
A terapia, seja individual ou de casal, pode colaborar para a superação das crises de ciúme, trabalhando a autoestima e a confiança dos envolvidos. Com isso, é possível devolver o bem-estar emocional às pessoas e evitar que o ciúme seja o responsável pelo término de uma relação que poderia ser feliz.
#sindromedeotelo #psicologiaparasermaisfeliz #terapiadecasal #ciume #ciumepatologico #psicoterapiafazbem
William Shakespeare, o famoso dramaturgo inglês, em uma de suas peças teatrais mais famosas, “Otelo, o Mouro de Veneza” (1603), escreveu sobre o ciúme doentio que Otelo sentia por imaginar que sua esposa, Desdêmona, era infiel.
Essa história (que não tem final feliz) dá nome à chamada Síndrome de Otelo, um transtorno mental ligado a um intenso ciúme, motivado por crenças falsas, irracionais e duradouras, com pensamentos delirantes e um desconforto tão grande, que pode levar a pessoa a um estado de paranoia.
O ciúme é uma emoção comum e que, em níveis normais, pode até ser visto como demonstração de preocupação e carinho. A própria palavra ciúme, que deriva do latim “zellumen”, que significa “zelo”, remete ao cuidado com a pessoa ou objeto que apreciamos.
Mas, quando se torna patológico, o ciúme pode gerar comportamentos injustificáveis de perseguição, invasão, violência e desrespeito. A pessoa passa a vasculhar os pertences do outro, controlar roupas, horários, exigir senhas, entre outras atitudes distorcidas.
Há um completo assombro com a possibilidade da infidelidade do parceiro, mesmo quando não há qualquer fundamento ou prova. E, no fim das contas, por provocar emoções negativas, como medo, insegurança, raiva e tristeza, o ciúme pode causar justamente o que mais se teme: o afastamento do outro.
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