Post 0909
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Texto com 295 palavras
É comum associar a autoagressão à adolescência e à ideia de que essa prática está ligada à imaturidade emocional. O que muita gente não sabe, porém, é que a autoagressão também pode ocorrer na vida adulta — às vezes de forma ainda mais silenciosa e solitária do que entre adolescentes.
Na maioria das vezes, o objetivo da autoagressão, em qualquer idade, não é tirar a própria vida, mas aliviar uma dor emocional intensa, quando parece não haver outra saída. É como se a pessoa “trocasse” uma dor insuportável por outra que, de alguma forma, está sob seu controle.
Entre adultos, esses comportamentos nem sempre são visíveis: podem aparecer como pequenos ferimentos escondidos, punições sutis, autossabotagens constantes ou críticas severas direcionadas a si mesmo. Muitas vezes, tudo isso acontece sem que nem mesmo a própria pessoa perceba.
Essas formas de autoagressão são, no fundo, pedidos de socorro disfarçados — uma tentativa de colocar para fora aquilo que está sufocando por dentro. Por isso, mais do que julgar, é preciso compreender. O sofrimento não diminui com culpa, mas pode encontrar alívio quando é acolhido com escuta, empatia e cuidado.
Se você ou alguém próximo convive com esse tipo de dor, tenha em mente que buscar ajuda não é sinal de fraqueza — é um ato de coragem. A psicoterapia oferece um espaço seguro para compreender a raiz desse comportamento e encontrar outras formas de expressar a dor sem precisar ferir a si mesmo.
Falar sobre autoagressão é essencial para quebrar o silêncio que a cerca. Quanto mais nomeamos o que sentimos, mais nos libertamos. A dor não precisa ser um destino; ela pode ser o ponto de partida para uma cura verdadeira.
Você merece receber a mesma compaixão que oferece aos outros. Acolher-se é o primeiro passo. Se quiser conversar, estou por aqui.
É comum associar a autoagressão à adolescência e à ideia de que essa prática está ligada à imaturidade emocional. O que muita gente não sabe, porém, é que a autoagressão também pode ocorrer na vida adulta — às vezes de forma ainda mais silenciosa e solitária do que entre adolescentes.
Na maioria das vezes, o objetivo da autoagressão, em qualquer idade, não é tirar a própria vida, mas aliviar uma dor emocional intensa, quando parece não haver outra saída. É como se a pessoa “trocasse” uma dor insuportável por outra que, de alguma forma, está sob seu controle.
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